O primeiro ano e a vida sexual do casal

Quando se tem filhos pequenos, conseguir um momento só para si é ganhar na loteria, principalmente se você não tem nenhuma ajuda. Quando o pequeno dorme, a culpa de estar fazendo outra coisa é zero, então aproveito para ler um livro, pesquisar assuntos importantes, escrever bobagem, ver televisão etc.

Sentiu falta de alguma coisa? Pois é, você deve estar sentindo a falta de alguém nesse quadro; onde está o marido? Por mais compreensivo que ele seja, antigamente ele tinha a sua total atenção e mesmo que você não perceba, ele continua querendo. Pode ser para contar como foi o dia dele no trabalho ou apenas ter você, sem distrações.

O impacto dos filhos no relacionamento do casal pode ser do tamanho de uma bomba atômica ou, pior, pode nos transformar em verdadeiras mulheres bomba, nos sacrificando pela manutenção de uma causa (a família, casamento).

Posso dizer que o primeiro ano depois de ter um filho gira em tentar sobreviver, administrando as neuroses, culpas e necessidades dessa nova rotina. A mulher vira esposa e mãe, e o pai, na maioria das vezes, continua sendo o homem. Tá certo, um homem com a sensibilidade negativa quando o assunto é você não ter interesse por sexo.

Explico: com o dia que tem apenas 24 horas já tomado por mamadas, brincadeiras, cuidados com o bebê e pouco descanso, garantindo que você não esteja de pijama (ao menos não com o mesmo que o seu marido viu quando saiu de casa), decidir o cardápio do jantar já me parece tarefa bem árdua, quanto mais entrar no clima para uma noite a dois !

De mesmo modo que conheço mulheres que dizem mal aguentar esperar o resguardo acabar, outras levantam a bandeira de resguardo pelos próximos seis meses.

Uma amiga levou a questão para o consultório do analista e ficou bem mais tranquila com o que ouviu, e repete o mantra: “o bebê realmente recebe muito amor e atenção e a mãe recebe tanta satisfação da criança que não sente falta ou precisa ser completada por mais alguém.” OMMMM para você também.

O que tenho que dizer é que na minha experiência, o primeiro ano não poderia ter sido mais diferente do que eu imaginava.

  1. Se você desconfia que seu marido anda chateado com a falta de atenção, não coloque essa conversa para debaixo do tapete, faça-o entender quão atarefada é a sua rotina e que você precisa de ajuda para pensar em entrar no clima e que as cobranças não podem entrar em campo;
  2. Comece a pensar “naquilo” (risos), essa é uma forma de permitir que o sexo volte a fazer parte da sua vida (nem que seja em pensamento);
  3. Aproveite que está na moda e leia “Cinquenta tons de cinza”;
  4. Inclua momentos românticos nas saídas a dois – se você ainda não começou a sair sem o bebê, já está na hora – comece se arrumando para o encontro;
  5. Não pense no dia D, não planeje, apenas se entregue.

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Crédito de imagem: je@n

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2 Comentários

  1. Rita
    24 de outubro de 2012 at 22:46 — Responder

    Estou em meu segundo filho(um menino de quase 5 anos e uma menina de 4 meses),vida sexual aki nao ha do q reclamar,meus filhos nao atrapalham em nada,penso da seguinte forma:a mulher se entrega tanto a maternidade q esquece q antes de ser mae ela era uma esposa eficaz,e pq deixar de ser eficaz apos a maternidade? Acho puro egoismo da mulher so pensar no filho e esquecer de se cuidar e dar atençao ao marido.Sai do hosp cesariada encima do salto,arrumada e maquiada,toda linda e poderosa..rsrs..

  2. Rita
    24 de outubro de 2012 at 22:50 — Responder

    Continuaçao: aonde eu passava as pessoas perguntavam kd a mae da bb e quando eu dizia q era eu todos se espantavam..rsrs..coloquei cinta 24hs pos parto,com 1 semana ja vestia minhas roupas de antes da gravidez..enfim..acho q a mulher tem q pensar mais em si,n esquecendo q nao é só mae.

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