Especial Dia das Mães: 20 textos sobre maternidade

Mais um dia das Mães chegando… Nesse ano, antes de escrever um texto novo, resolvemos olhar para trás para reunir todos nossos posts sobre o assunto. Com um site sobre maternidade, você deve imaginar a quantidade de vezes que refletimos sobre o tema. Mas o assunto é inesgotável e a maternidade é uma fonte diária de inspiração. Cada dia é um novo desafio. Você abandona certezas, testa coisas que não considerava, chora, ri, fala a mesma coisa 30 vezes por dia. Sente um amor e solidão enormes. É sua maior preocupação e sua maior alegria. Como pode?

Aqui está a nossa lista com 20 textos nossos sobre maternidade. Misturamos os mais lidos, com nossos preferidos e alguns recentes. Com certeza você vai se reconhecer em alguns deles. Que sigamos juntos aqui no Mundo Ovo trocando experiências, aprendendo, mudando e caminhando sempre pra frente!

20 textos sobre maternidade do Mundo Ovo que adoramos ter escrito!

 

Maternidade é improviso

(…) a maternidade se faz nas brechas. No inesperado. No inusitado. Quando você responde uma pergunta que não sabe a resposta. Quando tranquiliza o seu filho sobre um medo que você também tem. Quando precisa agir em segundos e faz a coisa certa. Quando descobre uma força que não podia imaginar que existia. É uma aventura. E vai ser sempre mais forte, mais bonito, mais intenso e muito mais difícil do que você imaginava.

 

Sobre maternidade e solidão

Quando se é mãe de primeira viagem, é tudo novidade. E depois que a gente volta pra casa é hora de encarar sem test-drive uma situação completamente nova e para a qual você não estava preparada. Por mais livros que a gente leia, por mais amigas-mães que a gente conviva, no final das contas, nunca estamos preparadas para a sensação de solidão e desamparo.

 

Minha versão da solidão materna

A solidão materna é um fato. Eu tentei fugir dela. Na verdade, eu neguei que ela fosse acontecer comigo. Eu tenho um marido totalmente presente, família e amigos que oferecem ajuda. Aquela rede de apoio que todo mundo sonha em ter, eu tenho. E mesmo assim, a solidão materna apareceu como um tapa na minha cara. Uma facada emocional.

 

Quem é você depois da maternidade?

Dá uma vontade imensa de se redescobrir e reinventar. A maioria muda o cabelo. Mas há aquelas que mergulham em águas mais profundas e descobrem uma força e uma capacidade sem limites que nem imaginavam possuir. Essas mulheres esvaziam gavetas, jogam fora caixas e viram suas vidas de ponta cabeça, buscando um sentido maior, um amor que seja tão grande, um trabalho tão cheio de significado e realização. A maternidade traz coragem. Não são apenas as crianças que crescem, as mães também.

 

Carta para a mãe cansada

Penso em você com frequência. Mais importante: já fui você. Ocasionalmente ainda sou você, mas a verdade é que – graças aos deuses –, o cansaço materno não me afronta mais. Por isso te escrevo. Para dizer que você não está sozinha. E você pode estar exausta demais para sequer olhar e se importar com o seu entorno, mas quando você conseguir dormir mais do que 4 horas seguidas você vai lembrar das minhas palavras. VOCÊ. NÃO. É. A. ÚNICA.

 

Meu único conselho para mães de primeira viagem

Eu também já estive grávida e sei como é chato passar 9 meses ouvindo conselhos de todo mundo, até de quem a gente não conhece (principalmente de quem a gente não conhece). Mesmo assim, depois do nascimento do meu filho, achei durante um tempo que sabia tudo sobre maternidade e distribuí uma dúzia de conselhos por aí (culpada). Quase 8 anos depois, dois dele fazendo o Mundo Ovo e imersa no universo materno, aprendi que existem muitas maneiras diferentes de ser mãe e que são raros os palpites capazes de funcionar em todas as casas. Ainda assim, eu guardei um conselho, apenas um único conselho para dar para aquelas que estão entrando pela primeira vez no maravilhoso mundo da maternidade: esteja pronta para mudar de ideia.

 

Amor de mãe não é automático

Eu não amei meu filho ainda na barriga. Quando ele nasceu, eu nem tive tempo de amar direito. Entrei no modo preciso-manter-esse-bebê-vivo-a-qualquer-custo que eu não sei se é algo instintivo ou não. Pra mim, o amor de mãe não foi automático. Pode ser que tenha acontecido com você. Pode ser que você ache que amor de mãe é intrínseco. Pode ser que você tenha amado o seu filho desde que ele era um bolinho de células dentro do seu útero. Pode ser – e que bom. Pra mim não foi assim. Para muita mulher também não.

 

Mãe, posso tomar banho de roupa? Pode!

De vez em quando eu me acho uma mãe muito chata. O dia inteiro cobrando, mandando, exigindo, brigando, ensinando. Pareço um disco arranhado repetindo não… não… não… não… não… não… Leio diversas matérias afirmando que vivemos em um mundo no qual os pais não impõem limites aos seus filhos, que não sabemos dizer não. No afã de não ser uma mãe omissa, acabo exagerando para o outro lado e viro uma metralhadora de nãos. O que surte o mesmo efeito de falar sim para tudo. Em um dia repleto de recusas, o pobrezinho do não acaba perdendo a força e virando um verdadeiro estímulo para a criança fazer justamente o contrário.

 

Por que as outras mães estão vivendo e eu não?

Seis meses depois que meu filho nasceu e eu ainda me faço essa pergunta: por que outras mães estão conseguindo viver e tocar a sua vida e eu não? Eu chego no final do dia exausta. Às vezes, tudo que eu quero fazer é comer uma comida reconfortante, assistir algo que não requeira minha atenção e não pensar em na-da. Quando vejo outras mães sendo maravilhosas com toda uma vida social que vai de barzinho à cinema, sem deixar de ter uma noite romântica com o marido, eu não consigo deixar de pensar: “o que eu estou fazendo de errado?”

 

Não existe filho feliz quando a mãe não está feliz

Não existe filho feliz quando a mãe não está feliz. E mais: somos responsáveis pela nossa própria felicidade. Ela não pode e nem deve ser depositada no outro.

 

A mãe perfeita

Só acho impossível existir um único tipo de mãe para tanta mulher diferente que existe por aí. Existem as mães superprotetoras, as mães desencanadas, as mães medrosas, as corajosas, as mães engraçadas, as bravas, as interessantes, as chatas de galocha… Existem mães que são várias ao memo tempo. Tendo amor, tá tudo certo. Não sei vocês, mas para mim às vezes fica pesado corresponder a esse ideal de mãe. Quero uma maternidade mais leve e divertida, que abraça o erro e ri quando esquece o guarda-chuva em casa e acaba tomando chuva. E quero ter amigas daquelas que nunca esquecem nada ao meu lado, para eu poder pedir uma fralda emprestada quando preciso. Eu aprendo muito com elas e sei que elas desaprendem comigo também. Ainda bem.

 

Maternidade e o trabalho mental que não cessa

Acho que esse é um dos grandes dilemas das mulheres. Mais do que o trabalho braçal – que é infinito enquanto eles são bebês e que vai ficando mais fácil na medida em que crescem -, o trabalho mental é o mais desgastante de todos. E pior: é pessoal e intransferível.

 

Eu me escondi atrás da maternidade

E quando percebi, estava me escondendo atrás da maternidade. Usando meu filho como desculpa. Gastando mais tempo do que é necessário com afazeres da casa, com os cuidados com o filho. Não dividia, não delegava. Adiava planos e projetos pessoais. Tem gente que faz isso como opção consciente, não como uma fuga. Não foi o meu caso. Eu me sentia uma mãe cada vez melhor a cada vez que abria mão de mim. E me sentia uma mulher cada vez pior quando me priorizava. Perdi a mão nesse equilíbrio. Comecei a achar que meus desejos não eram tão importantes, que minha realização deveria ficar em segundo plano. O que poderia ser mais nobre do que se dedicar a um filho? Nada.

 

5 vezes que tenho certeza que estou mandando bem como mãe

Sabe como é que é esse negócio de maternidade, né? Um monte de culpa, dúvidas, inseguranças. Alguns “será que eu estou fazendo certo?” aqui. Outros “será que eu estou traumatizando a criança?” dali. E a certeza que a gente tá errando um monte. Mas tem dias que são diferentes. Dias em que eu tenho a certeza que tá tudo dominado. Que eu tô mandando bem demais da conta como mãe. Desculpem a falsa modéstia, mas verdade seja dita: Meu filho é incrível e eu sou a responsável. Sim, essa CULPA É TODA MINHA, BRASIL! Nos dias em que eu me sinto assim, empurro o carrinho de bebê com a cabeça erguida, sorrio para todos na rua e fico esperando que percebam o grande trabalho que estou fazendo e elogiem meu filho.

Mãe também é mulher

Me sinto falando o óbvio, mas mãe também é mulher. Tô louca?

 

Mãe e separada, uma nova dinâmica familar

Separar nunca é fácil. Não importa o quão moderna e cabeça feita você seja. Separar com filhos em qualquer idade é ainda mais difícil. Se você deixou ou foi deixada, se você achou que não dava mais ou se tomou uma rasteira da vida, a verdade é que vem pela frente um período de luto gigantesco. E no meio de toda dor ainda existe um ou mais filhotes que precisam mais do que nunca da mãe. Que é você. Que está sofrendo. E também precisa de colo.

 

Mãe, você é uma chata!

Não tinha mais como enganar ninguém, era oficial, eu era o clichê da mãe chata. Agradece, tira o cotovelo da mesa, vai tomar banho, desliga a televisão, vai comer todo o quiabo sim, tá frio, coloca o casaco, isso não é hora de brincar…  Essas eram as únicas frases que eu falava nos últimos tempos. Meu Deus, em que eu havia me transformando? Preocupada, decidi empreender um esforço investigativo para descobrir se a chegada de um filho aumenta as taxas de chatice (ou se eu sempre fui chata mesmo e ninguém tinha coragem de me contar.)

Mãe que também é filha

Assim que eu fiquei grávida, minha mãe falou uma coisa maravilhosa quando a chamaram de avó. Ela disse: “eu ainda não sou avó, por enquanto eu sou mãe de grávida e durante algum tempo, eu vou ser mãe de mãe”.

O que a maternidade não mudou em mim

Há tempos atrás uma amiga escreveu na sua timeline do Facebook que não entendia bem quando alguém dizia que a maternidade mudava tudo, pois ela ainda era a mesma pessoa. Li e fiquei chocada! A maternidade foi uma reviravolta tão grande na minha vida e na minha essência, que eu achava que não tinha sobrado nenhum pedacinho da pessoa que eu era antes. Algumas mudanças foram radicais, algumas foram temporárias e outras foram muito positivas. Mais de cinco anos depois, no entanto, e eu ainda tenho dificuldades de me ajustar a determinadas situações. Sofro com a rotina que a maternidade impõe. Com o caos que se instala em momentos de desespero. Aquela sensação excruciante de que nunca mais, enquanto viver, você vai conseguir se organizar.

A mãe que você quer ser nem sempre é a mãe que seu filho precisa

Enquanto eu tentava me agarrar no estilo de maternidade que eu achava o ideal, eu fui mudando na marra, por que era tão claro que eu tava fazendo tudo errado e que não estava funcionando, que eu ia me ajustando sem nem perceber. Só que essa minha resistência natural às perdas que eu tava enfrentando acabou trazendo uma depressão. Funcional, mas eu estava claramente deprimida.

Engordei mais, meu casamento acabou e eu que era uma pessoa tão alegre e cheia de vitalidade, fui virando uma pessoa introspectiva e que vivia feito um zumbi, no automático. Foi necessária uma intervenção das amigas, essas criaturas que estão sempre do meu lado, muitos anos de análise, uma boa dose de empoderamento, reflexão e entendimento de que eu nunca mais ia ser aquela mulher; que a mãe que eu idealizava não era mesmo a mãe que a Victoria precisava e que, ainda assim, estava tudo bem.

 

Photo by Jordan Whitt on Unsplash

 

 

 

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