Como lidar com crianças agressivas

A agressividade pode ser sinal de uma série de problemas. Ou não.

 

Sobre a dificuldade de lidar com crianças agressivas

Victoria anda muito agressiva comigo. Aos sete anos ela berra, desconta suas frustrações, seu cansaço, sua óbvia inabilidade em ouvir a palavra não e aqui em casa estamos vivendo uma certa zona de batalha, pois ou eu revido na mesma moeda (o que é péssimo) ou fico pisando em ovos (o inimigo não pode vencer).

Em uma casa que só tem duas pessoas, a harmonia precisa reinar. Primeiro porque senão a gente passa a vida naquele climão e também porque não tem uma terceira ou quarta pessoa para assumir o rojão quando você vai correndo ali se trancar no banheiro pra jogar uma água fria na cara pra se acalmar.

Assumindo a minha parcela de culpa

Eu tenho um grande defeito, que é a impaciência. É algo em mim que eu tento entender e mudar e eu juro que respiro fundo muitas vezes ao longo de um dia.

Sim, eu não tenho muito saco pra me explicar ad eternum, eu sou a pessoa que revira os olhos com a estupidez alheia, eu não tenho a menor vocação pra ficar mandando a minha criança teimosa escovar os dentes mais de dez vezes. Na terceira eu já estou levantando a voz, e isso sou eu me controlando, por que minha vontade é sair arrastando a criança pelo braço até o banheiro.

E eu sei que esse meu pavio curto não ajuda EM NADA, afinal não existem mães que não se repitam 100 vezes nos 365 dias do ano.

Mas por que viver às turras com a minha preciosa filhota não é uma opção viável, por que apesar da minha óbvia impaciência eu gosto de viver na paz e de boas com a humanidade, fui aos livros e aos blogs e aos especialistas e ao meu analista para saber como lidar melhor com essa situação catastrófica.

E aqui cinco coisinhas que eu pesquei:

 

 

Gritaria se resolve com voz baixa

Quanto mais a criança grita, mais baixo você deve falar. Quanto mais fora de controle, mais no controle você deve estar. No começo isso irrita muito a Victoria, mas eventualmente ela começa a baixar a bola.

Converse sobre os ataques de pelanca

Aqui Victoria tem a mania de arremessar as coisas. O que tiver na mão, inclusive o tablet dela rachou assim. Ela tacou ele na cama em um momento de raiva, ele quicou e caiu no chão. Hoje em dia, anos depois, ela continua com o mesmo tablet, colado com silver tape e vida que segue. Eu poderia consertar a tela? Sim. Poderia comprar outro? Sim. Mas ela vai ficar com esse até ele morrer de vez.

Mas tudo isso para dizer que é importante sentar para conversar depois que a crise tiver passado. Normalmente deitamos agarradinhas e fazendo carinho a gente tenta solucionar o problema. Acho entendimento da situação absolutamente essencial e ninguém consegue se concentrar enquanto está no nível máximo da frustração.

Peça desculpas

As crianças aprendem se espelhando nos pais. Se você não acha que deve pedir desculpas pelos seus erros, mesmo para o seu filho, então ele não aprenderá que precisa pedir desculpas quando ele errar.

Terapia do amor

Uma das melhores maneiras de acalmar uma criança é através de carinho. Na hora de um ataque de raiva, um abraço, um toque, um beijo, um “eu te amo”, pode ser o que ele estava precisando para se acalmar. Mesmo que eles resistam no início, não se intimide e continue oferecendo apoio através do amor.

Elogios

Da mesma maneira que a gente chama atenção para os erros, precisamos elogiar o bom comportamento. A gente diz que está muito triste com as situações ruins, mas precisa celebrar um belo dia de harmonia. Até escrevi uma post sobre o dia em que tudo deu certo uma vez. Haha.

 

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