8 coisas que o pediatra deseja que os pais não façam mais

1. Pare de procurar por conselhos médicos na internet

Meus primos médicos costumam dizer que o maior inimigo deles é a internet. Ao primeiro sinal de sintomas, a maioria de nós recorre ao Dr. Google para saber o que está acontecendo. Muitas mães correm também para os grupos maternos para conselhos. O que é sempre um perigo, pois ouvimos todo tipo de opinião, recebemos toda sorte de conselhos “médicos”, e ainda a coisa mais perigosa: dicas de tratamento e medicamentos.
Claro que nós, pessoas responsáveis e esclarecidas, não nos automedicamos e muito menos medicamos nossos filhos na base do achismo. Mas tem muita gente por aí que o faz e isso deixa os médicos de cabelo em pé.

 

2. Não vá na emergência pediátrica por qualquer motivo

Qualquer motivo e a gente corre para emergência pediátrica sem sequer telefonar para o pediatra. Não faça isso. Em primeiro lugar você não quer o seu filho em um local fechado com dezenas de crianças doentes sem que haja absoluta necessidade. E pensa em como as filas na emergência seriam menores se todo mundo que tivesse lá, realmente estivesse em uma emergência? Telefone para o pediatra antes, sempre, se isso for possível.

 

3. Pare com os antibióticos por qualquer motivo

É natural que a gente queira que nossos filhos fiquem bem rápido. Mas não use antibióticos para doenças que precisam somente de tempo para sarar como tosse, uma virose branca, gripe ou resfriado.
Essa maneira antiga de pensar – que antibióticos são a solução para tudo –, é a principal razão dessas super bactérias, resistentes aos antibióticos criados para combatê-las, o que torna tudo ainda mais difícil de tratar.

 

4. Vacine seu filho

No extremo oposto dos pais que super medicam os seus filhos, existem os pais que acham que vacina não é necessário. Por favor, não seja esse tipo de família. Vacinas existem por que precisamos, ao longo da história, erradicar doenças. Cada família que não vacina bebês e crianças contribui para deixar outras crianças doentes e criar epidemias.

5. Crianças precisam ficar ao ar livre

Nossas vidas atribuladas fazem com que nossas as crianças passem cada vez mais dentro de casa e presas a eletrônicos, e menos tempo ao ar livre pegando sol, correndo, se exercitando e brincando com amigos. Sim, elas estarão mais saudáveis brincando na pracinha com outras crianças do que em casa sem ver a luz do dia.

 

6. Visitas periódicas ao pediatra

Logo que eles nascem a gente vai com frequência ao pediatra, mas depois que eles crescem, nós só levamos ao pediatra quando eles ficam doentes. Não faça isso. Os pediatras são categóricos em afirmar que é muito mais fácil tratar uma criança preventivamente do que uma que só vai lá quando aparece com aquela tradicional virose. Uma criança que vai ao pediatra periodicamente quando está bem, os pais costumam relatar outras questões, como as relacionadas à alimentação, estado emocional etc. Isso ajuda os pediatras a avaliarem a criança como um todo.

 

7. Abandone o péssimo hábito de usar hastes flexíveis

Um dos maiores erros dos pais é usar hastes flexíveis para limpar o ouvido das crianças. A pediatra da Victoria é categórica: o que os pais fazem é justamente empurrar a cera ainda mais fundo no ouvido. Isso favorece infecções, ou a criança pode ter problemas de audição por conta disso.

 

8. Se preocupe menos com as febres

Bebês e crianças ficam com febre por motivos tão simples quanto nariz escorrendo ou tosse. E raramente os médicos se alarmam com febres, mesmo as mais altas. Avise ao pediatra dos sintomas que apareceram junto com a febre. A pediatra da Victoria é contra medicar com antitérmico antes da temperatura chegar a 38,7. Ela diz que a febre é o corpo combatendo alguma infecção. Com isso optamos por tratamentos alternativos como banhos e mantê-la fresca e hidratada. E monitorar a temperatura durante a madrugada.

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