Não sei como foi para vocês, mas para mim, tudo o que envolveu os dentes do meu filho foi uma grande descoberta. Primeiro, não podia imaginar que teria que me preocupar com os dentes antes mesmo deles nascerem. Só eu não sabia que era preciso fazer a higiene bucal antes dos dentinhos nascerem limpando as gengivas com gaze? Depois, escrevi um post relatando minha tentativa frustrada de fazer as vezes de fada do dente com meu filho. Achei que seria uma história tragicômica, pois foi assim que encarei o episódio, vim toda inocente contar no Mundo Ovo. Recebi uma enxurrada de críticas dizendo que eu queria destruir a fantasia das crianças.
Quando finalmente achei que seria mais fácil, bastando que decidisse se guardaria os dentes em uma caixa ou mandava fazer um colar, apareceu mais uma informação. Descobri que existem bancos para armazenar a polpa de dentes de leite para extrair células-tronco.
A polpa do dente é uma pequena massa de tecido vivo, composta por vasos sanguíneos, nervos e células-tronco. E uma das vantagens de utilizá-la como fonte de célula-tronco é que elas servem não só ao doador, mas também a toda sua família. O processo para obter a polpa do dente de leite é simples e não é invasivo. Pode se feito naturalmente na época da troca dos dentes das crianças, entre os 5 e 12 anos. Para isso, ao ser extraído ou cair, o dente de leite deve ser colocado em um tubo fornecido pelo laboratório que armazenará o material.
Os defensores do armazenamento acreditam que o material coletado poderá ser útil no futuro no tratamento de doenças como o Alzheimer e diabetes, mas ainda não existe comprovação para isso. A Anvisa adverte que as empresas podem oferecer o serviço de criopreservação, mas sem prometer tratamento para nenhuma doença e que isso deve estar claro no contrato.
Pelo sim, pelo não, alguns pais estão recorrendo ao serviço. Vocês já ouviram falar nisso? Utilizam esse ou algum outro tipo de banco para armazenar células tronco?
Sem Comentários