Mudança com criança, um passo a passo 

Em 2015 nos mudamos do Rio de Janeiro para São Paulo no meio do ano. Mudança já é um intricado quebra-cabeça; com uma criança a tiracolo, ele passa de 100 peças para 1000. O mais difícil, na minha opinião, foi saber por onde começar: escolher onde morar? Escola? Orçar transportadoras e marcar a data da mudança?

Vou dividir aqui como eu me organizei para tentar ajudar quem está passando ou vai passar pela mesma situação. Vamos lá, por etapas:

 

  1. Definindo o perímetro

Primeiro passo: a partir do novo local de trabalho do meu marido – o motivo da mudança -, tracei um círculo limitando a distância que iríamos procurar estabelecer nossa vida. A partir disso, ficou decidido quais os bairros entrariam na nossa lista de possibilidades.

 

  1. Ajuda no Facebook

Escrevi no meu perfil falando da mudança e pedindo dicas para os amigos que moravam em São Paulo de escolas e bairros legais para morar. Impressionante como ajudou. Que sorte que era uma cidade com tantos conhecidos.

 

  1. Escolhendo a escola

Minha prioridade foi achar uma boa escola e a partir daí começar a organizar a nossa nova vida em torno dela. Não tinha ideia se era mais difícil ou mais fácil conseguir vagas no meio do ano ou no fim, cada pessoa que eu consultava parecia ter uma opinião diferente a respeito. Das 4 escolas que eu procurei, apenas uma não me deu nenhum retorno. Nas outras 3 fomos bem recebidos e todos se mostraram solidários e prestativos.

Para não criar grandes expectativas no meu filho, na época com 7/8 anos, fui sozinha conhecê-las primeiro. Duas delas ficavam em um mesmo bairro, e as outras duas em outros dois bairros diferentes. Conheci três escolas, mas gostamos muito daquela que havia sido a mais recomendada por nossos amigos e optamos por só levá-lo para conhecer uma escola. Ele fez uma visita, gostou e assunto decidido.

 

  1. Onde morar

Depois que a escola foi definida, começamos a procurar um apartamento que fosse mais perto da escola, mas não tão longe assim do trabalho.

Quando contei para o meu filho da mudança, ele ficou triste e chorou. Uma das coisas que eu disse para consolá-lo foi que a gente poderia procurar um prédio para morar que tivesse um play ou até quem sabe uma quadrinha de futebol (o nosso no Rio não tinha nada). E encontramos um apartamento pequeno, bem menor do que morávamos, mas com a tal quadra de futebol (só faltou ter mais criança no prédio, rs). Nem preciso dizer que ele adorou, né?

 

  1. Organizando a mudança

Definimos uma data para mudança e começamos a orçar transportadoras. Aproveitei para fazer uma limpa pré-mudança, principalmente das roupas e brinquedos do Tom que ele não brincava mais.

Mas a mudança de cidade não acaba quando os móveis chegam e a nova casa fica arrumada. É um longo processo. Confesso que só agora, 8 meses depois, sinto que a fase de adaptação está chegando a um momento mais confortável. Para isso, senti necessidade de ficar um tempo maior direto em São Paulo. No início, continuávamos indo bastante ao Rio e cada volta era uma nova despedida. Foi muito importante ficar nos fins de semana para que o Tom pudesse fazer programas com os novos amigos.

Ele se adaptou com facilidade e na primeira semana chegou orgulhoso em casa dizendo que já tinha 6 amigos novos. E esse mês recebemos uma notícia que confirmou que a adaptação dele foi mesmo um sucesso: Tom foi eleito representante de turma! Quer mais carinho e acolhimento do que isso?

 

 

Crédito da imagem: Phil Scoville

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