Coisas que eu não deveria estar fazendo na frente do meu filho

Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. O ditado é engraçadinho, mas não funciona lá muito bem na hora de educar os filhos. Por mais que a gente fale e repita, o que importa mesmo é o que a gente faz e o que eles veem a gente fazendo – o internacionalmente famoso “dar o exemplo”.

Mas daí que somos mães e seres humanos, cheios de falhas e imperfeições, e a gente acaba fazendo um monte de coisas que não queria que eles fizessem. Sei que não dá para ser perfeita, mas listei algumas coisas que faço quase no automático, quatro pequenos vícios que eu gostaria de me livrar e, principalmente, nunca mais fazer na frente dele.

O primeiro deles é mexer no celular enquanto dirijo. Calma, não sou nenhuma louca irresponsável, meu pecado é dar aquela checada desnecessária no email quando paro no sinal vermelho. Por mais que eu explique que só mexi rapidinho no celular porque o carro estava parado, o que ele vê é uma motorista com um celular na mão e isso está muito errado. Mandar mensagem ou falar no telefone aumenta em 400% o risco de acidentes. Além do que, não existe a menor necessidade de checar o email durante nenhum trajeto, a não ser que você seja a presidente do Yahoo, mas nesse caso você provavelmente terá um motorista.

O segundo também tem a ver com celular – é uma nova realidade e estamos todos aprendendo como agir. Chega de usar o aparelho durante as refeições em família! Não adianta não deixar ele mexer no iPad e ficar checando o Facebook. Não existe nenhuma necessidade real para fazer isso. Por mais que seja breve, sua cabeça vai para outro lugar e você não aproveita como deveria aquele momento.

Meu terceiro problema é o refrigerante. Eu digo que faz mal para saúde e tomo. Ele não consegue entender como eu bebo uma coisa que faz mal e realmente não tem como explicar. A mensagem de fazer deliberadamente uma coisa que não é boa para você é muito errada e ele fica nervoso quando eu bebo e sempre pede para eu não fazer isso.

E por último, quero perder o hábito de ficar reclamando na frente dele (e na frente que qualquer um outro, na verdade. Sou meio reclamona e sei que isso não é legal). O vício da reclamação vazia, sem perspectiva de mudança ou de alguma ação, contamina o astral da casa e é muito nocivo para a família. Não é o tipo de postura que eu quero que ele tenha perante a vida. 

Existem vários problemas para ser atacados e muito mais para mudar e melhorar, eu sei, mas por enquanto, já me dou por satisfeita se conseguir mudar esses quatro hábitos. 

 

Crédito da imagem: misteraitch

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