Histórias para se contar com o corpo

Das diversas atividades que já pratiquei, por mais loucas e inadequadas que pudessem parecer (pólo aquático e aeróbica de competição), sempre tinham em comum, a explosão de movimentos e energia. Nunca passou pela minha cabeça fazer yoga. Talvez a prática não fosse tão difundida na época. Yoga era vista como atividade para pessoas mais velhas e com um quê natureba.

Coincidência ou não, tentei fazer yoga quando planejei a gravidez, queria ser menos estressada e mais zen. Mas tudo o que eu consegui foi perder 40 minutos pensando em tudo o que eu deveria estar fazendo naquele momento. O tempo passou,engravidei, os nove meses também passaram, meu filho cresceu e saiu dos meus braços para correr com as próprias pernas…

Agora estou decidida a dar uma nova chance para a Yoga depois de conversar com uma jovem mocinha de nome Maria, de 14 anos, sobrinha de uma querida amiga e autora do livro “Histórias para se contar com o corpo”. 

A Maria era uma criança bem aventureira e aberta ao novo, criativa, disciplinada ecom a mente inquieta. Ela pratica yoga desde criança. Assim como eu, você deve ter pensado: “yoga para crianças?!”. Quem vai falar sobre isso é a própria Maria:

Meu nome é Maria Ferro e comecei a fazer yoga porque tinha que começar a fazer algum esporte e como meus pais já haviam praticado antes yoga, quis experimentar também. Depois da primeira aula com a Fabrisia, eu passei a adorar o yoga! Fazia duas vezes por semana. 

Um dia a Fabrisia teve a ideia de escrever uma pequena história com as posições do Yoga no meio, porque escrever histórias era uma coisa que eu fazia desde bem pequena. Sempre fui uma criança muito criativa e adorava criar coisas novas! Depois da primeira história feita, adoramos e passamos a fazer com mais frequência na aula. Isso acabou na ideia de fazer um livro e meus pais apoiaram. Assim foi. Editor, patrocínio, design… eram muitas coisas para serem resolvidas. Mas esse processo foi muito bom e durou 2 anos. Começamos a ter uma aula prática e uma aula do livro por semana. Lancei o livro aos 13 anos, na livraria da Travessa. As aulas de Yoga continuaram, mas só uma vez por semana. O Yoga me ajudou a ser mais calma, mais positiva e a me conhecer melhor.”

Não é legal a história da Maria?

E a seguir cenas dos próximos capítulos: a Fabrisia Freitas, professora de yoga da Maria e com quem ela escreveu o livro, nos convidou para uma aula mãe e filho que deverá acontecer ainda esse mês. Vai valer um novo post com certeza! Não percam.

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