Uma babá em minha vida

Há tempos queria arrumar um espaço para falar de babás, primeiro porque parece que elas só existem para quem é rico e/ou para quem não quer acordar de madrugada e trocar as fraldas. Meu filho tem hoje um ano, e percorremos um longo e delicioso caminho até aqui.

Quando fiz o curso para gestantes Marinheira de Primeira, percebi que o assunto é muito mais sério do que imaginava. Não lembrava em nada a informalidade de antigamente. A babá não é só uma pessoa que vai ficar uma boa parte do tempo na sua casa na maioria das vezes, mas é “O” alguém que vai te ajudar a cuidar de sua joia mais preciosa, seu filho. O ideal é “herdar” uma babá ou arrumar alguém conhecido. As agências podem ser boas, mas a possibilidade de ter várias babás rodando pela sua casa é grande.

A babá não vai nunca, se você não quiser e não deixar, assumir o papel de mãe. Tampouco vai decidir o que vai ser feito nas 24h de cada dia do seu filho. Elas são o braço direito da mãe. Nem os pais são tão presentes quanto as babás.  Muitas pessoas optam por não ter babá ou porque têm uma estrutura de super empregada, ou alguém da família que pode ficar, ou são aquelas mães que simplesmente são super tudo, de A a Z (de Zen).

No meu caso, a babá foi e é uma escolha consciente e necessária. Tenho minha própria empresa e tirar licença maternidade, do jetinho que muitas mulheres tiram, estava fora de cogitação. Me sobravam duas opções, na verdade, uma só. Eu não tenho mais a minha mãe para me ajudar, e mesmo que tivesse, não acho legal, ela tem que ser avó e não babá (cada um no seu cada um). Também não tenho minhas irmãs ou parentes disponíveis em caso de “dor de barriga”. A outra opção seria colocar na creche, o que só seria possível (na minha mente), depois dos quatro meses.

 

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4 Comentários

  1. Vera Schettino de Azevedo
    18 de julho de 2012 at 16:36 — Responder

    Patricia – este foi o trecho que eu mais gostei! E sorry, inclui umas obs entre chaves! …
    “Elas são o braço direito da mãe. [ e o esquerdo tb!] Nem os pais são tão presentes quanto as babás.[É vero!] Muitas pessoas optam por não ter babá ou porque têm uma estrutura de super empregada, ou alguém da família que pode ficar, ou são aquelas mães que simplesmente são super tudo, de A a Z (de Zen).”
    Eu sou do tipo de mãe (e agora avó) que concorda com o que disse a Fernandinha Torres numa entrevista: que deviam ser 2 as barrigas da gravidez uma do BEBE e outra da BABA. Eu trabalhei como jornalista a vida inteira de 8 da matina às 8 da noite – como eu faria sem uma babá?

    • Patricia
      18 de julho de 2012 at 16:52 — Responder

      Oi Vera,
      Que bom não me sentir sozinha nesse mundo 😉 suas observações são muito bem-vindas.
      Sou fã da Fernanda Torres e pelo que leio a vejo como uma mãe muito presente e com uma família feliz.
      Boas experiências são sempre inspiradoras.
      Obrigada e saúde para toda a família.

  2. Amanda Benirschke
    25 de julho de 2012 at 15:13 — Responder

    Adorei o texto! Mesmo estando em licença maternidade, nao sei o que seria sem minha baba. Como li em outro texto por aqui, ser mãe é fácil, dificil é ser mãe, mulher, filha, amiga… E o mais importante, ter um tempinho só para vc tb.

  3. Milena costa
    18 de junho de 2015 at 14:43 — Responder

    Como achar a baba certa.e como seria essa baba mais nova ou mais velhas. Qual sua opiniao?

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